
Quando assumi comigo mesma a responsabilidade de ter um blog queria, no sentido mais puro da expressão, botar a boca no mundo. Falar tudo o que desse na telha, e o que não desse também. Mas a princípio, o dilema foi: sobre o que escrever? Sobre tudo! Sobre tudo o que fosse do meu cotidiano e/ou interesse.
Pessoas que são naturalmente tímidas pensam demais (falo isso por experiência própria). Porque não falamos tudo o que pensamos ou porque sentimos um certo receio de nos expressar. Em público então, aí o bicho pega. É por isso que para mim foi meio difícil permanecer com o blog até hoje. Dar continuidade é complicado porque 'eu só quero o começo, me entedia lidar com o meio'. Mas pensando e pensando e pensando percebi que a necessidade de o ter me era imposta. E cá estamos nós por mais de 3 anos
(relacionamentos duram menos que isso). E como eu esperava, ele se tornou o meu cantinho. Cantinho onde permaneço quando estou feliz ou triste. Onde me exponho ou escondo. Onde penso publicamente. Onde grito para o mundo. Afinal, alguém tem que falar. Falar o que pensa. Falar o que sente. Pois somos o que pensamos. E o que sentimos também!
"Não espere, levante
Sempre vale a pena bradar
É hora
Alguém tem que falar" (Pitty)