terça-feira, 30 de novembro de 2010

Frases

Existem frases que marcam a vida da gente, não é mesmo? Eu, que sou amante da escrita, me pego, quase sempre, citando frases que ouvi numa música, num filme ou numa série de TV.

Daí hoje, lembrando de uma delas, fiz uma pequena seleção dentre tantas e resolvi postá-las aqui. Quem sabe você não encontre uma que também seja especial para você.


"Conheci vários homens que queriam dominar o mundo, mas nunca conheci um que queria salvá-lo." (Lois Lane, Smallville)

"Senhores, a única forma de alcançar o impossível é pensar que é possível." (Alice no País das Maravilhas)

"A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena." (Chaves)

"Ao infinito e além!" (Toy Story)

"Venha comigo se quiser viver." (O Exterminador do Futuro)

"Voce não deveria FERIR aquilo que não consegue MATAR!" (Lex Luthor - Smallville)

"As garotas flertam com os cafajestes, mas é com o bonzinho que se casam…” (Jean Grey - X-Man)

"Eu, uma princesa? Cala a boca!" (Mia - O Diário da Princesa)

"Para lutar contra o homem, inventamos o Rock 'N Roll. Mas o homem destruiu isso com uma coisinha chamada MTV". (Dewey Finn - Escola de Rock)

"Wilsooooooooon!" (Chuck Noland - Naufrago)







domingo, 14 de novembro de 2010

Análise do Fã: Uma triste manhã de novembro



* (Por Daniel Wuo)

"Oito da manhã e seu sono tranquilo é interrompido pelo despertador. Desagradável acordar cedo em pleno domingo, mas para quem recentemente já havia invadido tantas madrugadas sem dormir, oito da manhã parecia mais horário nobre.
Tão nobre quanto o motivo que a fazia despertar. Era dia de final, com grandes perspectivas de título. Título inédito. Pra falar bem a verdade, nesse horário deveria era estar comentando o jogo nos estúdios da TV e não estar se espreguiçando na cama.
Mas subitamente mudará de plano depois de sua experiência da manhã anterior. Teve, na ocasião, de se controlar sabe-se lá como pra não extravasar tudo que sentiu nas três horas de sufoco das brasileiras diante das japonesas. Engoliu a seco os palavrões que, em reações típicas de torcedores, ameaçavam escapar de sua boca.
Não fosse o controle emocional construido ao longo de todos esses anos de carreira e teriam lhe amordaçado com fita isolante para evitar o pior. Conhecia seus limites emocionais como atleta, mas há tempos não sentia na pele o que era ver o jogo sem participar diretamente dele; era novamente caloura na arte de torcer. Sabia que não se conteria dessa vez. Não soltar um palavrãozinho sequer, logo num jogo contra as russas? Mudou os planos e cancelou sua participação. Iria torcer em casa e xingar quem quisesse, o quanto quisesse e do que bem entendesse.
Escovou os dentes e foi então pra um leve aquecimento, na cozinha mesmo. Entre um alongamento e uma golada de café, se imaginou no ginásio e colocou a mão no peito e emocionada ouviu o hino nacional.
Procurou adversário pra cumprimentar e só então se deu conta de que não havia sequer uma rede pra dividir sua quadra, digo, sala. Viu na tela as jogadoras sendo apresentadas, uma a uma, seu treinador acenar para os torcedores. Não usava joelheiras, não tinha cabelo pra ser preso. Seu uniforme era diferente dos de suas companheiras.
Ainda tentou se beliscar pra ver se acordava daquela sensação estranha de estar tão perto de seu mais recente sonho como jogadora, e ao mesmo tempo tão longe e incapaz de ajudar sua seleção a realizá-lo. Sem despertar pra nada e com o braço marcado pela dor, se conformou e enfim, se acomodou no sofá.
Quando viu a equipe abrir boa vantagem logo de cara, sentiu que a vitória não escaparia dessa vez. Com sorriso no rosto viu um sexteto igualmente feliz em quadra, defendendo muito, atacando com precisão. Parecia que o tempo havia parado no set decisivo do dia anterior e agora descongelava, tamanha semelhança na postura das brasileiras.
Depois de ver sua seleção fechar o primeiro set, viu as russas reagirem no segundo. Essas russas não iriam lhe dar sossego assim facilmente, pensou alto.
Quando viu o treinador que tanto admira e que adotou como segundo pai aos berros no pedido de tempo, por um instante pensou que o jogo fosse da seleção masculina. Com a imagem de seu atual treinador de clube na cabeça, lembrou dos tempos em que admirava Ana Moser, via a seleção pela TV e sonhava em um dia estar do outro lado da tela. Quando despersou o pensamento, viu que o jogo estava empatado e teve a certeza de que a garrafa térmica com chá de camomila que havia preparado seria útil.
No set seguinte se viu vibrando, ao ver a bola atacada por Sheilla carimbar o rosto de Sokolova. Era sinal de que, literalmente a essa altura do campeonato, seu lado torcedor dominava o de atleta.
Então veio o quarto set e ela voltou a ter a estranha sensação de estar em quadra. Bateu uma ansiedade enorme. Fechar a partida naquela set era tudo o que mais queriam. Sentia isso no olhar de cada uma. Quando o time russo abriu 10 pontos de vantagem, reencontrou o sentimento de incapacidade total pra ajudar suas companheiras naquele momento. Não via o time em quadra. Viajou um pouco no pensamento e estranhamente viu as jogadoras ali, ao seu lado, sentadas no sofá. Esfregou os olhos e desconfiou do chá de camomila.
O jogo iria então para o quinto set. Segura de que estava ali como torcedora, achou prudente se benzer e preparar uma jarra de suco de maracujá.
Se deu conta de como a equipe havia se abatido no set anterior e ficou feliz ao vê-la retornar com valentia, confiança e concentração reestabelecidas. Gritou, comemorou, roeu as unhas. Ao ver o juiz coreano dar um inapelável veredicto equivocado no ataque de Sheilla, sobrou pra mesinha central, que levou um murro.
Gamova, porém voltara impiedosa. Isso lhe fez lembrar do dia em que, ainda criança, resolveu alugar um VHS do filme Rocky IV.
Recordava-se agora de que havia um gigante lutador russo que parecia um armário e que fazia carnificina com o personagem de Sylvester Stallone.
Relembrando a raiva que tinha na infância, viu na atacante o personagem do filme, o tal Drago, e percebeu que a Rússia era um carma que carregava por muito mais tempo do que imaginava.
Pasma, viu as russas virarem o set na reta final e comemorarem o título.Não podia acreditar naquilo. Estática no sofá, se sentiu frustrada. Em 2006 já havia passado por isso como atleta. Quatro anos depois sofria a mesma angústia como torcedora. Não sabia qual era a mais dolorida das sensações.
Arrasada, já não tinha a menor idéia se era torcedora ou jogadora. Se estava em seu apartamento ou em Tóquio. A única certeza era de que sentia a mesma dor que cada uma das jogadoras carregavam após tanta luta, dedicação e evolução apresentados nesse Mundial.
Viu as amigas Fabi, Jaqueline, Sheilla, Fabiola, Fabiana, Sassá, Thaisa e Natália aos prantos e entendeu mais do que ninguém aquele sofrimento todo. Deixou escapar então uma lágrima de orgulho por se lembrar que faz parte de um grupo com tanto brio e caráter.
Se levantou e, sob o silêncio que tomava conta do apartamento, só pensava no dia em que estaria jogando novamente ao lado desse time."


Fonte: (Esse texto está no site da Mari e foi escrito por um fã. Achei lindo demais. Emocionada, resolvi postá-lo aqui.)

Não foi dessa vez Brasil, mas valeu!


ISSO É BRASIL! (PARABÉNS MENINAS, PELA PRATA!)



CONCENTRAÇÃO



COMPANHEIRISMO



ALEGRIA



FORÇA



AGILIDADE



GARRA



DETERMINAÇÃO



sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Freedom Writers


Hoje deparei-me com esse filme incrível que só fez melhorar o meu dia. Fiquei extasiada com a história dele.
Há quem diga que é apenas mais um filminho americado falando sobre discriminação, gangues e negros. Mas cara, o filme não é só isso. É tudo isso e muito mais.
Uma história linda de alguém que abraçou uma causa, um ideal e que acreditou poder fazer a diferença e fez. Pessoas que tiveram a sua realidade mudada para a melhor.
Uma realidade americana, que se adaptarmos um pouquinho, se torna praticamente uma realidade brasileira.
O filme é incrível, por favor, assistam. Nada que eu diga aqui conseguirá descrevê-lo com exatidão. Apenas seus olhos poderão ver por si mesmos.


PS: Créditos a atriz Hilary Swank que está impecável nesse filme! *_*

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

I Me Wed


Hoje assisti I Me Wed, com a Erica Durance (a Lois Lane de Smalville) e gostei muito. Ela interpreta uma mulher, Isabelle, que não decide casar por desespero, mas para provar que uma mulher não precisa se casar com um homem para ser feliz e aceita pela sociedade. O filme é super fofo e, se você der de cara com ele por aí, vale a pena assistir.

sábado, 6 de novembro de 2010

Pensamentos de One Tree Hill

"Há um fluxo nas coisas dos homens que ao seguir a correnteza, leva fortuna, mas omitidos, a viagem de suas vidas fica envolta em sombras e desgraças nesse mar imenso em que navegamos. E devemos seguir a corrente, vencendo ou perdendo o desafio diante de nós."



"Não deixe o seu fogo se estinguir, fagulha por fagulha, nos pântanos da desesperança do não quase, do não ainda e do não total. Não deixe que o heroi da sua alma pereça em frustração solitária, na vida que você mereceu, mas que jamais foi capaz de alcançar. O mundo que você deseja pode ser conquistado. Ele existe. Ele é real. Ele é possível. Ele é seu."



"Ser ninguém, apenas você mesmo, num mundo que faz todo um possível para transformá-lo numa outra pessoa, significa enfrentar uma batalha ardua que qualquer humano saiba enfrentar, numa luta interminável."



"A mim parece que você e eu teremos que escolher duas linhas de pensamentos de ação. Devemos lembrar da morte e tentar tão ardentemente viver? Que nossa morte não dê prazer ao mundo."



"Como são assustadores os humanos. São tantos indicadores, mostradores e registros. Mas só conseguimos ler alguns. Mesmo assim, talvez não corretamente."


“Você já se perguntou o que marca o nosso tempo aqui? Se uma vida pode realmente ter um impacto no mundo? Ou se as escolhas que fazemos importam? Eu acredito que sim e acredito que um homem pode mudar muitas vidas para o melhor, ou para o pior.”

"Não há desespero tão absoluto como aquele que vem com os primeiros momentos de nossa primeira grande tristeza. Quando ainda não sabemos o que é ter sofrido e ter se curado. Ter se desesperado e recuperado a esperança."

"Nas garras ferozes das circunstâncias não me encolhi nem fiz alarde do meu pranto. Golpeado pelo acaso, minha cabeça sangra, mas não se curva. Longe deste lugar de ira e lágrimas só assombra, o Horror da sombra. Ainda assim, a ameaça dos anos me encontra, e me encontrará sempre, destemido. Não importa quão estreita seja a porta, quão profusa em punições seja a lista. Sou mestre do meu destino. Sou capitão da minha alma."

"Podem escolher culpar o destino, ou a má sorte, ou escolhas erradas. Ou podem lutar. As coisas nem sempre serão justas na vida real. É assim que as coisas são. Mas, na maioria das vezes, você recebe o que dá. Deixe- me perguntar uma coisa: o que é pior? Não conseguir tudo o que você sempre sonhou, ou conseguir, e descobrir que não é o bastante? O resto das suas vidas está sendo definido agora mesmo. Com os sonhos que perseguem, as escolhas que fazem... O resto da vida é muito tempo, e o resto da sua vida começa agora."

"Às vezes pergunto-me se tudo ainda é absoluto. Se ainda existe o certo e o errado. Bom e ruim. Verdades e mentiras. Tudo é negociável, deixado aberto à interpretações? Ótimo! Às vezes somos forçados a driblar a verdade. Transforma-lá. Porque somos colocados à frente de coisas que não foram criadas por nós. E às vezes, as coisas simplesmente chegam até nós.
A verdade ainda é absoluta. Acredite nisso. Mesmo que essa verdade seja dura e fria. E mais dolorosa do que você jamais imaginou. E mesmo quando a verdade é mais cruel do que qualquer mentira!"

PS: Meus pensamentos favoritos da série! =)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

R.E.S.P.E.I.T.O


res.pei.tar- 1. Tratar com reverência ou acatamento, honrar. 2. Por atenção ou importância a, considerar. 3. Não agir contrariamente a (decisão, orientação, regra); acatar. 4. Agir de modo que não fira, não prejudique ou não ofenda (alguém) ou não destrua (algo).

Muitas pessoas desconhecem tal significado. E as que conhecem, vez por outra deixam de por em prática. Podem atirar a primeira pedra, esta que vos fala deixou a desejar. Aconteceu esta semana. Por isso fui movida a postar sobre o assunto.

Talvez pareça pura hipocrisia da minha parte querer falar sobre algo que eu mesma não coloquei em prática. No entanto, é exatamente isso que eu gostaria de trazer a atenção.

É muito fácil agir de modo que fira ou ofenda alguém, ainda que involuntariamente. Quando uma pessoa demonstra respeito por você, você se sente no dever de respeitá-la também, por maior que sejam as diferenças entre vocês. Mas quando uma pessoa não faz isso, meu amigo, você pega o embalo, você também não corresponde. E é aí que você peca. Perde totalmente a razão.

O ditado é certo: 'quando um não quer, dois não brigam'. Mas Frejat mostrou entender a raça humana quando escreveu: "se você quer brigar... pode vir quente que eu estou fervendo". E na maioria das vezes é assim que funciona. Mas não tem que ser assim.

Recentemente, uma pessoa muito sábia me disse que "talvez pessoas amantes das flores tenham uma sensibilidade em comum e inerente... Às vezes a intimidade com a natureza nos torne tão serena quanto elas, a ponto de, como você [eu] disse, não 'entrar numa' com ninguém".

Sendo assim, é tempo de ROSAS. Procurarei cultivar as minhas para não 'entrar numa' novamente.


PS: 'RAZÃO OU FELICIDADE?' Um pouco de ambas estaria de bom tamanho, pero sin desrespeitar a nadie.