sábado, 21 de setembro de 2013

Jamais desista!

Como a gente sabe que a vida é tudo o que a gente sonhou? Em que horas bate essa luz de certeza e a gente diz "é isso!"? Acho que nunca acontece de verdade. Porque... Por mais que a gente alcance os nossos objetivos, tem sempre alguma coisa a ser alcançada ainda. Sempre uma nova busca, um novo interesse. Algo que nos instigue e tome nossa atenção. Porém, ainda que sempre tenha algo por vir, é bom saber que alvos foram alcançados com êxito. É muito bom saber que a gente "chegou lá" e os sonhos se tornaram realidade. E é melhor ainda saber que a gente e as coisas a nossa volta estão sempre mudando. Por mais que se consiga vitórias, por mais que os sonhos se realizem, há sempre uma nova busca pela frente. É isso que faz a vida surpreendente. Jamais desista!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Invista no que te enriquece (em todos os sentidos!)

 


Na boa? A questão nem é 'não dar certo ou não ser feliz'. A questão é ter tudo para dar certo e não dar. Ter tudo para ser feliz e não ser. Porque quando tem tudo para dar errado, tudo para ser infeliz, você sabe onde está se metendo e tenta com todas as forças reverter isso. Mas a partir do momento que tudo pode ser diferente, satisfatoriamente diferente, você não se previne nem se cuida quanto a isso. Você simplesmente se joga! E é aí que você peca.
Dificilmente você financia algo que tem tudo para dar certo. É contraditória esta ideia, eu sei. Mas digo financiar, no sentido de dar atenção, cuidado, dedicação extra. Porque se tem tudo para dar certo, é como se precisasse de mais nada. Nada de cuidado, atenção, dedicação extra. Tudo normal, habitual...
'Atenção extra, pra quê? Não precisa', você talvez conclua. Mas é aí que você se engana.
Talvez, apenas talvez, uma coisa que tem tudo para dar certo precisa de mais atenção do que outra que tem tudo para dar errado. E geralmente se faz o contrário. Investe-se todos os vinténs naquela que tem tudo para nos falir. Não sei porque, mas às vezes, o coração da gente cria doces ilusões que são tão doces e convincentes que levam a nossa mente a acreditar. O mais difícil de funcionar se torna mais interessante, como se fosse mais precioso por tal dificuldade. E bem sabemos que nem sempre é. E de fato, acabamos indo a falência quando nos deixamos convencer. Tem tudo para dar errado, você está vendo que boa coisa não é e investe assim mesmo. Pronto. Tiro e queda.
Existe uma crença muito difundida que tudo que é mais difícil, arriscado, improvável no fim das contas dá certo. O que ninguém divulga é que isso não é um fato. Pode acontecer? Pode. Agora se vai mesmo acontecer ninguém pode afirmar.
Sendo assim, invista no que te enrique (em todos os sentidos!) Recomeçar de novo, e de novo, e de novo, pode ser cansativo depois de um tempo. Ou não... É só uma dica! ;)

terça-feira, 21 de maio de 2013

Fizeram a gente acreditar... (Martha Medeiros)


"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo,
amor pra valer, só acontece uma vez
acionado, nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de
nós é a metade de uma laranja, e que a vida
só ganha sentido quando encontramos a
outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros,
que ninguém em nossa vida merece carregar
nas costas a responsabilidade de completar
o que nos falta: a gente cresce através da
gente mesmo. Se estivermos em boa companhia
é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar que só há uma
fórmula de ser feliz, a mesma para todos,
e os que escapam dela estão condenados
à marginalidade. Não contaram que estas
fórmulas dão errado, frustram as pessoas,
são alienantes, e que podemos tentar outras
alternativas.
Cada um vai ter que descobrir sozinho.
E aí, quando você estiver muito apaixonado
por você mesmo, vai poder ser muito feliz
e se apaixonar por alguém."

domingo, 14 de abril de 2013

Quem Morre? (Martha Medeiros)

Morre lentamente
Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo

Morre lentamente
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar. 

Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajeto,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou 
Não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, 
Justamente as que resgatam o brilho dos 
Olhos e os corações aos tropeços. 

Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz 
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto 
Para ir atrás de um sonho, 
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, 
Fugir dos conselhos sensatos...

Virando a página!

Mudar é sempre bom. Mudar hábitos, principalmente. Tudo que permanece igual se torna enfadonho, tedioso... As coisas precisam se renovar. A vida da gente precisa seguir. Ah como eu gosto dessa palavrinha: mudança. Traz um ar de renovação que muito me agrada. É como se um capítulo se encerrasse e outro começasse.
Acredito sinceramente que  para mudar alguma coisa na vida da gente requer coragem e disposição. E como não está em mim permanecer a mesma, cá estou virando a página. Tudo me leva a crer que o próximo capítulo será bem mais interessante.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

O que aconteceu com a gente?

A gente era tão amigo. Tão cúmplice. Tão próximo. O que aconteceu com a gente?
Lembro-me das conversas, das risadas, dos passeios... Das histórias, sempre longas e emocionantes. Dos abraços, então. Sempre apertados e demorados. E das lágrimas, intensamente choradas.
Lembro-me de como era forte nossa ligação. Tão segura e eterna que jamais se perderia. Que jamais se perderia... Mas que se perdeu. O que aconteceu com a gente?
Lembro-me de como nos divertíamos. O tempo passava e a gente nem sentia. Quando estávamos juntos tínhamos todo tempo do mundo. Cada momento era único. Tudo se explicava. Tudo fazia sentido. Mesmo no silêncio nossos corações se entendiam. O que aconteceu com a gente? Morremos em nós mesmos? Matamos um ao outro? Ou aprendemos a viver separados?... É possível que dentro de nós ainda estejamos vivos. Será que algum dia saberemos? Para o nosso bem, espero que sim.