quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Eu sou humana!



Pois é, por incrível que pareça, eu sou humana! Esse é o meu maior segredo.
Sou falha. Erro sempre!
Agrido, firo, magoo, decepciono. Não por mal. Nunca por mal. Mas acontece...
Também sou egoísta e possessiva. Às vezes passional. Ajo muito por impulso. Não meço consequências. Falo o que penso, e falo muito sem pensar. Quebro a cara. Mas aprendo com os erros.
Só te peço uma coisa; não espere perfeição de mim. Aceite, releve ou simplesmente respeite a minha natureza humana, falível. Não crie grandes expectativas, não me eleve tanto. Não queira de mim mais do que posso dar. Porque ainda que não pareça, eu não sou melhor do que você. Somos iguais. Fabricados da mesma forma. Possuímos o mesmo defeito: a imperfeição.

domingo, 2 de outubro de 2011

A Surpresa - C.L




"Olhar-se ao espelho e dizer-se deslumbrada: Como sou misteriosa. Sou tão delicada e forte. E a curva dos lábios manteve a inocência.




Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Por uma fração de segundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado. A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura interna: ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu existo."

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Solidão (Por Srta Sullivan)

Eram duas da manhã quando ela acordou. Três coisas perturbavam sua mente; a insônia, o tic tac do relógio e a solidão.
Das três, o que mais lhe incomodava era a solidão, disfarçada de isolamento. Cedo na vida aprendera a ser só. Quisera ela entender que estar só não era a mesma coisa. Para não dizer que era solitária, tinha por amigo um gato, que lhe fazia companhia apenas nos dias de chuva. Nunca o via pela casa se não estivesse chovendo. Quando sentia a sua falta, ficava horas e horas tentando achá-lo, mas nunca o encontrava. Então espalhava pelo chão novelos de lã para que assim pudesse encontrá-lo quando desejasse. Mas nem assim o gato aparecia, então ela ficava a fitá-lo sempre que sentia que ia perdê-lo de vista. E mesmo assim, vez por outra se destraia e tornava a perdê-lo... Percebeu então uma semelhança com o gato; a independência.

(...)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Voltei por você! ;)

Olá querido blog. Quanto tempo, hein!


Desculpe a minha ausência. Sei que te deixei de lado, mas não por vontade própria, acredite. É que a vida anda tão corrida, tão agitada, que mal tenho tido tempo de pensar, que dirá escrever. Mas o fato de eu estar ausente não quer dizer que te esqueci. Não, muito pelo contrário. Constantemente tenho pensado em ti e em como gostaria de voltar a escrever.
Sabe, vou confessar que, tem sido difícil pra mim. Tanto tempo juntos, não é? Não estar regularmente por aqui tem me incomodado bastante. Sinto como se estivesse me desprendendo de ti. Logo eu, que me acostumei a dividir contigo os acontecimentos do dia a dia. Não é a mesma coisa, postar em redes sociais, uma frase aqui, outra ali... Só você sabe como é importante pra mim escrever detalhadamente sobre as coisas. Não só detalhar, mas ponderar sobre elas. E isso tem acontecido cada vez menos. De fato, não tem sido como eu gostaria, mas farei o possível para voltar a ser.
Uma coisa é certa, não sei quando volto, mas eu volto. Hoje por exemplo, só voltei por você! ;)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Poesia Felicidade

"Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudade, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!"

(Fernando Pessoa)

terça-feira, 31 de maio de 2011

O Defeito

Note algo curioso. É o defeito que faz a gente pensar. Se o carro não tivesse parado, você teria continuado sua viagem calmamente, ouvindo música, sem sequer pensar que automóveis têm motores. O que não é problemático não é pensado. Você nem sabe que tem fígado até o momento em que ele funciona mal. Você nem sabe que tem coração até que ele dá umas batidas diferentes. Você nem toma consciência do sapato, até que uma pedrinha entra lá dentro. Quando está escrevendo, você se esquece da ponta do lápis até que ela quebra. Você não sabe que tem olhos - o que significa que eles vão muito bem. Você toma consciência dos olhos quando eles começam a funcionar mal. Da mesma forma que você não toma consciência do ar que respira, até que ele começa a feder... Fernando Pessoa diz que "pensamento é doença dos olhos". É verdade, mas nem toda. O mais certo seria "pensamento é doença do corpo".
Todo pensamento começa com um problema. Quem não é capaz de perceber e formular problemas com clareza não pode fazer ciência. Não é curioso que nossos processos de ensino de ciência se concentrem mais na capacidade do aluno para responder? Você já viu alguma prova ou exame em que o professor pedisse que o aluno formulasse o problema? (...) Frequentemente, fracassamos no ensino da ciência porque apresentamos soluções perfeitas para problemas que nunca chegaram a ser formulados e compreendidos pelo aluno.


(Alves - Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Brasiliense, 1995.)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A agonia de nunca se achar (Por Srta Sullivan)

"Estou perdida", disse ela a si mesma. "Como posso escolher o que é melhor pra mim, se nem sei o que é melhor pra mim?"
Pela frustração que sentia, achou melhor não se enganar. Assumiu os riscos e foi atrás do que queria, mesmo sem saber, de fato, o que queria.
Respirou fundo. Caminhou bastante. Pensou. E nada! Nada a agradava. Nada a convencia de que seria novamente feliz.
Queria achar o seu lugar no mundo, mas sem se prender. Na verdade, não sabia do que queria se desprender e em que queria se agarrar.
Como não chegava a conclusão alguma, pensou em desistir. Mas também não sabia fazê-lo. Nunca aprendera a desistir das coisas. Então, seguiu.
Enquanto caminhava, percebeu que também não sabia de onde vinha. Anos a fio caminhando - buscando uma jornada - a fizeram esquecer suas origens. Então, novamente parou.
Seus pensamentos a confundiam cada vez mais. Nada fazia sentido. Mas também se recusava a não entender.
Foi por pura força de vontade e pura obsessão que o entendimento veio: nunca acharia o seu lugar, porque ele nunca existira. Aonde estivesse, este seria o seu lugar no mundo. Este seria o seu lar. Pois o mundo era a sua casa.
Assim, sem a agonia de nunca se achar, resolveu seguir. E não mais parou.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Fragmento... (Água Viva)

"Quem me acompanha que me acompanhe: a caminhada é longa, é sofrida mas é vivida. Porque agora te falo a sério: não estou brincando com palavras. Encarno-me nas frases voluptuosas e ininteligíveis que se enovelam para além das palavras. E um silêncio se evola sutil do entrechoque das frases.

Então escrever é o modo de quem tem a palavra como isca: a palavra pescando o que não é palavra. Quando essa não-palavra - a entrelinha - morde a isca, alguma coisa se escreveu. Uma vez que se pescou a entrelinha, poder-se-ia como alívio jogar a palavra fora. Mas aí essa analogia: a não-palavra, ao morder a isca, incorporou-a. O que salva então é escrever distraidamente." CL.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Confiança

O quanto se pode confiar em alguém? O quanto você confia?

Só as pessoas em quem confiamos podem nos trair. E quanto maior a confiança, maior a traição. Mesmo diante desse fato, é inevitável não confiar. Todos nós precisamos de alguém em quem confiar.

Mãe, pai, amigo, cônjuge, geralmente são os mais acionados. Há quem confie em tudo mundo. E há quem desconfie até da própria sombra. Mas na real, é preciso confiar em alguém.

Ao longo de nossas vidas encontramos pessoas que se mostram dignas de confiança e pessoas que se mostram indignas. E a grande sacada da vida é saber diferenciar esses dois tipos.

Não se nasce com essa percepção. Se adquire ao longo da jornada, e mesmo assim, não totalmente.

Você pode ter toda percepção que acha possível adquirir e ainda assim se enganar com as pessoas. Esse é um outro fato triste da vida. Por mais que uma pessoa lhe pareça confiável, nunca poderá saber 100% se ela é. E o contrário também é verdade. Você pode ter todos os motivos para desconfiar, mas acabar sabendo que deveria ter confiado.

A conclusão de tudo é: ignore seus instintos por seu próprio risco. Afinal, isso só cabe a você.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Desabafe!

Guardar as coisas dentro de si não é para qualquer um. Quantas pessoas que você conhece conseguem, você sabe? Muitos vêem isso como algo positivo, admirável. E é. Mas nem tudo deve ser guardado, mantido em segredo dentro da gente. É necessário desabafar.

Tem coisas que precisam ser ditas ou divididas com alguém. Senão a gente enlouquece. Pira mesmo!

Compartilhar o que se sente ou o que se pensa nem sempre é fácil. É preciso muita confiança na pessoa que irá ouvir. E às vezes tudo o que você realmente precisa é de alguém que faça isso. Não de alguém pra discutir, aconselhar, criticar, ou até mesmo dizer: 'eu te disse'. Mas simplesmente alguém que te ouça.

Ser um bom ouvinte também não é nada fácil. Porque, geralmente, não conseguimos apenas ouvir. Queremos falar mais do que escutamos. Então, caro leitor, preze qualquer boa alma que demonstre essa consideração ao te ouvir com atenção.




quarta-feira, 30 de março de 2011

E o momento chegou... finalmente!


SEM COMENTÁRIOS!


(... Mas como não consigo não comentar, vâmos lá. rs)



Ir ao jogo da Unilever é sempre bom. Principalmente quando se tem ingresso especial (VIP). Para nós - torcedores apaixonados pelo vôleibol e pelas jogadoras - isso só quer dizer uma coisa: foto!


Cara, não tem como! Quem é torcedor como eu sabe do que estou falando. Mas você não vai ao jogo só por isso. Claro que não.


Você vai ao jogo para torcer e ver a vitória do time. E quando o time é bom, a vitória é praticamente certa, daí, fica até chato sempre ganhar de lavada. Perde a emoção, sabe.

Sou daquelas torcedoras que gosta de 'sofrer', que gosta do jogo disputado, ponto a ponto, com direito a tie-break e tudo mais. Se bem que, se fosse sempre assim o coração não iria aguentar. Então, pensando bem, vencer por 3x0 também é bom. Na verdade, é ótimo! Mostra que o time está consentrado, empenhado, disposto. Como foi o caso, ontem.


Ganhamos do São Bernardo sem muito esforço e estamos nas semifinais - o que já era de se esperar. A grande surpresa da noite foi uma certa jogadora, que por sinal é muito querida apesar de ser conhecia por sua 'frieza', ficar para tirar fotos com alguns torcedores. Ela, sim, ela que sempre sai batida no final dos jogos, ontem, ficou. Sim, ficou. E o momento chegou... finalmente!


Todo mundo sabe que, para mim, a Fabí é a melhor. Mas poucos sabem que a minha paixão pelo vôlei feminino começou com a Mari. Ela representa muito bem a seleção e com certeza é uma das melhores que temos atualmente. E o melhor de tudo: ELA TIROU FOTO COMIGO! *_*

quinta-feira, 24 de março de 2011

Às vezes...




"Às vezes, na vida, formam-se laços que jamais poderão ser partidos.
Às vezes, você realmente encontra uma pessoa... que sempre a apoiará, haja o que houver.
Talvez seja um esposo e celebre isso com o casamento. Mas também existe a chance... de que essa pessoa com quem vai contar por toda a vida... Aquela pessoa, que te conhece, às vezes, melhor do que você mesma... seja a mesma pessoa que está ao seu lado esse tempo todo."



fonte: (Filme 'Noivas em Guerra')

segunda-feira, 14 de março de 2011

Um dia a ser lembrado


Domingo, 13 de março de 2011, último dia (não oficial) de carnaval para os que curtem. Para outros, dia de jogo. De futebol? Também, já que vários times jogaram nesse domingo e venceram, incluindo o meu Vasco. Mas o jogo em questão não foi o de futebol. Foi uma outra paixão do brasileiro, no caso, dos cariocas, o vôleibol.

O domingo começou com, nada mais nada menos que duas ótimas duplas masculinas se enfrentando na disputa do Rei da Praia, em Ipanema. E domingo que começa com vôlei só pode terminar com vôlei.

No início da noite, no Maracanãzinho, a tão amada equipe carioca da Unilever enfrentou a equipe do Banana Boat/Praia Clube.

A Uni vinha de uma derrota feia de 3x0 pro Vôlei Futuro há dois dias antes. O que esperar das meninas depois disso? O que o sábio Bernardo sempre espera - a reação, a volta por cima, a vitória. E não deu outra. Elas deram show!

Numa noite inspiradíssima, Sheilla mostrou o que sabe fazer como ninguém; atacar, bloquear, levantar, defender... Nada mais justo do que a própria levar o troféu Viva Vôlei.

Mas o que fez dessa noite um dia a ser lembrado? A torcida? O adversário? A vítória? Não. Porque a torcida nem estava presente em peso. O adversário nem era tão forte. E a vitória já era praticamente certa.

Na verdade o que fez desse jogo o melhor de todos foi as pessoas que encontrei lá e o fato de, pela primeira vez, termos ficado na area VIP. Não tietar as jogadoras era impossível. Todas muito simpáticas, atenciosas, humildes - qualidades importantes que fazem de alguém um grande atleta. Daí, vieram os elogios, os abraços, as fotos... Ah, as fotos. Eu, que sempre quis uma foto com a Fabi finalmente consegui. Conheci a mamãe dela. Simpatia é de família, porque ela é uma fofa.

Na volta pra casa, depois de um jogo perfeito como esse, tudo o que passa na cabeça é: "GO UNIII! \õ/"

quarta-feira, 2 de março de 2011

Não era desejo, era necessidade (Por Srta Sullivan)

De vez em quando dá na gente uma vontade louca de alguma coisa. Algumas pessoas têm essa vontade com mais frequência que outras, mas na real, todas têm.
Há quem confunda. Há quem negue. Há quem ignore. Mas quando esse tipo de vontade bate não tem para onde correr. Ou você cede racionalmente ou você se deixa levar sem pensar no porquê.
Quando se deseja algo, é da natureza humana criar justificativas para conseguir isso. Porém, quando se precisa mesmo de algo a gente procura maneiras práticas e precisas de conseguir. Qual a diferença entre as duas? Simplificando tudo é, o desejo te obriga a agir, a necessidade te compele, te motiva.
Então toda vez que quiser justificar uma ação impensada provavelmente será o desejo falando mais alto. Porém, toda vez que se sentir motivado a conseguir algo provavelmente será a necessidade compelindo você.
No meu caso, na maioria das vezes, não era desejo, era necessidade...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

"Ô, ô, ô a Mari voltou!!!"


O que motiva um torcedor? Ver o seu time vencer? Ver o seu time jogar bem? Ou ver o seu jogador favorito voltando a jogar? Bem, eu diria que tudo isso e muito mais.


Neste final de semana, nós, torcedores da equipe de vôlei Unilever tivemos a grande alegria de ver novamente em quadra a nossa querida Mari.
Afastada desde 26 de agosto de 2010 por causa da lesão no joelho direito, Mari ficou uns cinco meses se tratanto e não via a hora de entrar em quadra. Não só ela, mas todos nós. A torcida da Unilever não se aguentava mais.

Quando foi anunciado pela própria de que sua volta seria na quinta-feira, dia 17, todos pensamos que finalmente a espera terminaria. Mari até chegou a ser apresentada a torcida, mas jogar mesmo, não jogou. O Bernardo, técnico da Unilever, não colocou a Mari para jogar. O que só veio a acontecer de fato no sábado, dia 19.

Chegado o dia, tanto Mari quanto a torcida não se cabiam de felicidade. E como expressão de seu amor pela mais que aguardada jogadora, a torcida alegremente cantou: "Ô, ô, ô a Mari voltou!!!"

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Faltou luz, mas era dia...


Foi a primeira coisa que me veio à mente quando acabou a luz, hoje cedo, antes do meio-dia.

Para quem não conhece, o título da postagem de hoje é a frase inicial da música O Que Sobrou do Céu, da banda O Rappa.

Imagine, você, o calor que fez hoje no Rio, e nós aqui, sem luz. Pois é.

O estranho é que nem estava chovendo ou ventando, o que poderia ter explicado muita coisa se o tempo assim estivesse. Mas o céu estava limpo e o sol raiava sem interrupções. Por que a falta de luz no quarteirão todo?! Talvez algum problema na rede ou coisa assim. Mas enfim, a questão é: o que fazer sem luz? Internet nem pensar, não é mesmo? No entanto, adolescentes tem alternativas para tudo! Num instante arrumam logo o que fazer. E as meninas daqui (primas e sobrinha, em férias) não são diferentes.

Na falta da energia, que te priva de usar o computador, TV, rádio, DVD, etc e tal, o que fazer? Bem, que comecem os jogos! Baralho, uno, dominó, damas... Não faltou opção para elas, que se renderam ao dominó.

Eu, que penso que a rapaziada teen de hoje em dia não sabe viver tem aparelhos eletrônicos, tive de tirar o chapéu para as que ainda arranjam alternativas de diversão.

Pena que era dia e estava bem claro, porque seria engraçado vê-las tentando fazer sombras de desenhos com as mãos.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Equilíbrio (Por Srta Sullivan)


Ela, que na sua ânsia de viver abraçava tudo com apego e desespero, percebeu que de nada adiantava amar um mundo que não seria seu, desejar uma vida que não seria a sua ou prender-se a pessoas que nunca ficariam.

Quando começou a entender o desenrolar das coisas decidiu se abdicar delas e recomeçar. Mas mesmo sozinha não se sentia só.

Gozava levemente de sua mais nova liberdade - assim como um pássaro ao tentar o voo pela primeira vez - com vontade e coragem. E percebendo que poderia acostumar-se, resolveu abraçá-la e protegê-la. Dessa vez, não com apego e desespero, pois aprendera o equilíbrio das coisas. Mas com modéstia e humildade já adquiridas. Foi então que encontrou o seu lugar e estacou ali.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Quer mudar? Comece por você!


Mais um ano que se inicia e a ideia de mudança aflora na mente das pessoas. Quantas vezes você já não ouviu alguém dizer: 'Este ano eu compro um carro'. 'Este ano eu reformo a minha casa'. 'Este ano eu ganho na Mega Sena e mudo a vida da minha família'.
Promessas e promessas são feitas a elas mesmas, ano após ano, que de alguma forma perdem a força ou a importância ao longo dos dias.
Seja por falta de tempo ou mesmo por desistência, essas promessas ficam esquecidas, esperando um próximo ano até ganharem força novamente e, então, se tornarem prioridades mais uma vez, ainda que temporárias. Mas pensa só, para que as mudanças ao nosso redor sejam favoráveis é preciso que haja, primeiro, uma mudança interior. E por que não começar por aí?
Que tal desviar um pouquinho os olhos dos bens materiais e pensar um pouquinho em como você pode crescer interiormente? Que tal sair da correnteza e começar nadando contra a maré, buscando desenvolver aquele caráter que fica a desejar ou aquela paciência que muitas vezes lhe falta? Quem sabe o bom humor que poucas pessoas sabem que você tem ou a generosidade que não lhe é tão visível? Ou melhor, que tal mostrar, sinceramente, amor ao próximo? Ou então, mostrar, sinceramente, amor a si mesmo? Que tal neste ano, se esforçar em ser uma pessoa melhor?
Quando a gente muda, o mundo muda. E se você mudar o seu interior, o seu exterior irá refletir isso.

Sendo assim, querido leitor, se você quer mudar, comece por você. =)