domingo, 10 de junho de 2018

O que a gente faz com o que - aparentemente - não tem serventia? (Por Srta Sullivan)


Esses dias eu estava faxinando o meu quarto e me deparei com um montão de coisas que nem lembrava que tinha. Sabe quando você tira o dia pra arrumar uma bagunça de meses? Pois é, foi meio isso. Não que o meu quarto seja tão bagunçado assim, mas... Vocês entendem.
Roupas, CDs, Livros... Coisas que não eram visitadas há séculos, embora estivessem tão pertinho de mim. Até materiais esportivos eu encontrei... Objetos de uma época em que eu me considerava "a atleta". Tudo isso me fez pensar em como a gente acumula coisas de que não precisa e vai simplesmente deixando ocupar espaço. O mesmo acontece com as pessoas em nossas vidas. Às vezes, por puro comodismo, a gente vai acumulando pessoas ao nosso redor que não tem razão de estar ali. Elas vão ocupando um espaço que poderia ser enriquecido com pessoas que merecessem mesmo tal posição. E o que a gente faz quando essa percepção vem à tona? Se conforma e deixa tudo como está ou toma uma atitude?
A nossa reação vai depender do grau de incômodo que isso nos causa. Eu, por exemplo, tenho uma certa dificuldade de jogar coisas fora. Pra mim, de algum jeito, tudo pode ser reaproveitado. Mas nem sempre pode né. É uma coisa que eu tenho que aceitar. Mas e pra você? Você prefere jogar fora ou reciclar?
Quando se trata de pessoas o melhor é tentar "reciclar". Existem relacionamentos que podem ser recuperados e melhorados, sejam eles românticos, fraternais, paternais, etc. Porque na maioria dos casos, as pessoas à nossa volta valem o nosso esforço e sacrifício. Mas se for o caso de não valer, só você pode mudar isso da maneira que julgar mais apropriada. O que não vale é não fazer nada e continuar acomodado e insatisfeito com a situação. Então, de vez em quando, faça uma faxina na vida. Vale a pena descobrir o que a gente pode mudar pra melhor.

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