quinta-feira, 31 de maio de 2012

"Tem gente que é ostra"


"As ostras têm um corpo mole, protegido dentro de uma concha altamente calcificada, fechada por fortes músculos adutores. (...) A ostra tem uma forma curiosa de se defender. Quando um parasita invade seu corpo, ela libera uma substância chamada madrepérola, que se cristaliza sobre o invasor impedindo-o de se reproduzir. Depois de cerca de três anos esse material vira uma pérola." - (Wikipédia)

Na vida, ao longo da nossa caminhada encontramos pessoas que se encaixam nesse perfil. Já se perguntou por quê elas são desse jeito? Se você conhece ou conheceu alguém assim, provavelmente já. Então vamos tentar uma explicação simples. Eu tenho uma teoria.

As ostras têm um corpo mole - comparando-as a um ser humano poderíamos dizer que são extremamente sensíveis, frágeis, delicadas...

Protegido dentro de uma concha altamente calcificada, fechada por fortes músculos adutores - pessoas sensíveis tendem a ser fechadas. É como se constantemente usassem uma armadura impenetrável que as protegesse de tudo e de todos.

Quando um parasita invade seu corpo, ela libera uma substância chamada madrepérola, que se cristaliza sobre o invasor impedindo-o de se reproduzir - quando uma pessoa-ostra é atingida (ferida ou magoada) por alguém, ela busca meios de se defender. Algumas imobilizam o "invasor", afastando-o de sua vida, de seu convívio para que não as magoe novamente. Já outras imobilizam os sentimentos, tentando impedir que a dor causada jamais seja sentida.

Depois de cerca de três anos esse material vira uma pérola - Digamos que a tal pérola seja as cicatrizes ou as lembranças não gratas de tais pessoas.

Tudo isso faz algum sentido pra você? Bem, talvez faça para elas.


Um comentário:

  1. Faz muito sentido... tanto para entender certas pessoas quanto para entender nosso próprio processo de mudança...

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